Sob um porão úmido...
Uma ratoeira perece,
Na sujeira infecta...
De um esgoto que cresce.
Ratos humanos se espalham
Por todo o planeta...
Na imundície de mentes,
Corpos e dejetos.
É sinistro pensar:
Na subcondição,
Dos espasmos - ambulantes,
Que dilaceram - a carne,
Sofrida, sumida,
Sem perdão.
É sinistro pensar:
De homem, tornei-me verme,
A espera da morte fétida,
De uma sociedade - insana,
Que vive em claustro fatídico,
Claustro, semi eterno!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/02/2011
Alterado em 18/04/2015