Antemanhã...
Quando o dia aos seus primeiros raios me acordar...
Levemente solto, rubente, a encher-me de votos
Coração saltitante em prenúncio d'alma expostos
Do querer alvirróseo no sensório a transbordar!
Quando o dia beijar o infinito docemente...
Sentir em minh'alma o frescor da vida suspirar
Na quietude do momento a me ensinar...
Rútilo sentido a penetrar ridente!
Não sei se permaneço inerme a esperar...
Ao tatear à lúrida auréola a peregrinar...
E reacender a flux que ora assina!
No firmamento do céu que exoro ao revelar...
Lembrança esmaecida que desatina a vagar...
Sensação em flor na tez do tempo que germina!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/07/2011
Alterado em 16/07/2011