Ressoa em minh'alma o frenesi da poesia...
Versos são guindados ao romper da aurora
Confesso, madruguei, garimpei, por aí afora
Ouço intemerato, o anelar dos versos em afasia!
Hoje, quero declinar nessa lousa infinita
Onde os imortais dormem, dormem...
Com pincéis, enluarados, que ensejam...
Inscrever na túnica do tempo que crepita!
Como poeta reservo ao teu requinte...
Diamantes içados do coração que reclino
Ao jorrar versos ferventes com deleite!
Como ser me elevo, ao estar aqui, junto a ti,
Co-autor dos divinos motes... que assino...
Que sem corte, entrego-os, à posteridade!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/08/2011
Alterado em 17/08/2011