Elzana Mattos

Gotas Acesas -  que jorram infinitamente...do meu ser!

Textos


                                             Ria sem graça...
                               Em versos... desafortunados!


 Em nossa casa abandonada...
 Há resquícios de luminosa chama
 Vejo uma fulcral luz incandescente...
 Quase apagada de lembranças!

 Em nosso castelo de amor
 Há vestes empoeiradas...
 Vejo brasas em cinzas...
 Espalhados pela casa!

 Em nosso ninho de amor...
 Vozes riam sem graça...
 Por pura pirraça...
 Em versos e melodias
 Desafortunadas...

Nossa casa, castelo e ninho...
Ruiu sob escombros ensombrados...
E já não posso mais prever nada...
Do que vivemos ou fomos...

À beira do abismo me passo...
E refaço... longas histórias...
Perdidas... em si... no véu...
 Da memória... lacrimejante...

            Ria sem graça...
                    Em versos... desafortunados!


 Minha casa, nossa casa...
Se perdeu na imensa tempestade...
Ao rugir dos ventos em ciladas...
Que se abrem em fissuras e lágrimas!

Se voltardes um dia...meu amor:
Por favor, dispa-se da ilusão...
Estejas descalço da luxúria...
Ao penetrar de novo....

Nosso ninho de amor...
Nosso castelo e refúgio...
Que ficou sempre à sua espera...
Pro seu retorno em fulgor..

Sem promessas ou oferendas...
Venhas apenas, com homem...
Revestido de esperança...
Na dança da hora que balançaa...

O nosso eterno e expresso...
Amor... nas páginas viradas...
Do tempo aquinhoado...
De amantes e de amor!

Ria sem graça...
Em versos... desarvorados!





 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 22/08/2011
Alterado em 22/08/2011
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