A rosa repousa no leito etéreo a peregrinar
No pungir d'alma com viço tão belos...
Lá do alto, assiste insone, a vida passar...
Transcorrer sem anelos ou mistérios!
Rosa tênue, rosa brava, rosa mansa...
Que um dia pertenceu aos terrenos seus,
Hoje foge ao montes em cício adeus...
Deixando à inocência que descansa!
Dum amor indelével ao transpor estrelas...
Sonho inócuo e viver que não era seu...
Fenecer langorosa em nuvens alvíssimas!
Torpemente arrefecida em solidão...
Rosa ressabiada, não resistiu, morreu...
Solitária ao adejar descalça à imensidão!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/08/2011