Amanhecer em teus braços de deus,
Penetra na tu'alma de Ícaro alado...
Retirar o véu da noite, coroado...
Auréola dourada sob sóis e céus!
Retirar o néctar bendito da hora...
Momentos destemidos que exploram:
Cadeias ao vento e castiçais que jorram
Cores astrais que se definem e exoram!
Frescor e mansuetude de amantes que são,
Ao cavalgarem no Cordel Negro Cervantes;
Ao pulsar da hora que os brindam...
Gotículas maculada e desvirginada em unção,
Calmamente se deparam com os dois amantes...
Frenesi da hora inefável que os separam!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/09/2011