Oh que dia ensombrado...
Sofro na sarjeta, esmagado...
Pelos fios que cortam engembrados!
Oh que enfermidade d'alma...
Claustro remissivo, confrontado...
Com tristuras qu'esmagam ilhadas!
Na sordiz de um tempo, dessassosegado...
Que corrompe homens e vermes destroçados,
Urdidura e amargura dos mundos, acorrentados!
Onde tudo se acaba no escurecer d'alma...
Que silente ressente, tanta fulga desazada,
Nas horas pálidas destas mazelas, atadas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/11/2011