Elzana Mattos

Gotas Acesas -  que jorram infinitamente...do meu ser!

Textos


O sol morreu e o corpo permaneceu em luto,
Junto a esse turbilhão de lembranças,
E natureza, ah minha natureza...
Ficou viúva do silêncio que ouvia,
O pôr e se pôr a cada dia,
Morrente... sem alegria!...

"
E o corpo noite em negro luto,
Órfão da luz, dádiva da vida...
Caminha cego na dor escura,
Tateia o sol sem achar saída,
Morre-se menos, ao se perder a vida,"


Porém, somos noites e sóis...
Que mesmos morrentes...
Renascemos das cinzas.

No breu da noite...
Na noite infinda...

Ser sol, ser noite...
Confluência ou mistério,
Duma manhã gentil,
Que nos abraçam...
Levemente...
Sem percebermos.

Embebendo-nos de viço e estrelas,
Loucuras, devaneios e penumbras,
Antes do entardecer...
Ser sol e ser noite,
Sem razões e porquês!...


 

Interação: na segunda estrofe
 Por  D
iário de um Louco. 

 
 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/11/2011
Alterado em 24/11/2011
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras