a vaga s'estende tranqüila no infinito
e o outono desfolha minha quietude,
que ressoa num grito de decrepitude,
que ora me aterroriza sob conflito!
a vaga s'estende em mar e saudade
nos fios dos anos que subscrevem,
ao balançarem motes qu'se atrevem,
no bico da pena em introspecta verdade!
a vaga lança versos de pura crença...
mesmo incrustado em laivos de tristeza,
p'ra desnudar a palavra em descrença!
dum viver audaz com perseverança...
cingir o verso em toda forma e sutileza,
'encantar o Vate com insigne presença!...