Jaz a tua imagem desfigurada...
Sendo visitada por vis abutres...
Que se revesam nas fissuras podres,
Sorvendo os restos da carne, imolada!
Distante agora, envolta num lacre
Oh não posso tirá-la desse catre!
Julgo trevoso dos mortais em vida,
Rogo ao céus num palidez velada!
Não é justo s'esvair assim, distal...
E deixar no lugar... horrenda caveira...
Ao perder as feições... de princesa frugal!
Sinto que o universo conspira orbital,
Não há mais nada a fazer por hora...
Só relembrar... da tua face angelical!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/02/2012
Alterado em 11/02/2012