Numa poça de sangue esfumada
Jaz os últimos suspiros poéticos
Dum ser reduzido aos despojos
Oh amorfa dor desfigurada!
Ouço um vagido que dilacera...
Numa voz nevoenta e acusadora
Inquirindo os fardos e petardos
Na hora derradeira sob féretros!
Quão tormentosas imagens, veríeis!
Desenlace amargurado, teríeis...
Sofrente lembrança ao esquecimento!
No plangor desesperado sob tormento,
Ao cair nos braços da senhora - Morte...
À espreita do teu chamado - Sorridente!