Volúpia entre quatro paredes e loucuras,
Onde a Lua silente, lá do alto vigiava...
Um casal apaixonado que se amava...
Na cama do tempo sob carícias e juras!
Corpos que s'enlaçam no tênue espaço,
Trocas de bocas e línguas no regaço,
Oblação indelével do amor em bardos,
Ao rodopiarem em dulcídios paços!
Que cavalgam nuvens de ansiedade...
Junção de corpos e almas na aragem...
Que s'enamoram e s'entregam em gotas!
Aos segredos da Lua na Saciedade...
Que os transportam em fremente Viagem
Onde só haverá favos de mel sob Liras!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/02/2012