Uma marcha fúnebre tocava nos ermos,
Um som mórbido gemia e ruflava...
No compassar do Orbe que s'esquivava,
Ao'uvir os passos largos dos mortos!
Dum cortejo silencioso que passava...
Pelas ruas e praças da cidade...
Onde todos acompanhavam o cortejo,
Daquele féretro sombrio que antevejo!
Homens, velhos, e crianças, choravam,
Nas alças dos mortos que s'esgueiravam,
Sob lamentos tristes ao se despedirem!
Dormências, lágrimas, anunciavam,
Arrependidos, todos juntos, rezavam...
À ladainha sob cânticos, dizendo: Amém!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 01/03/2012
Alterado em 01/03/2012