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Acordei c’as mãos molhadas de chuva... Tateei lembranças da noite que turva... E, o meu olhar s'entregou ao vicejar A cortina do tempo na sala de estar!...
Hoje, só por hoje, acordei sem chorar... E, a Lua, ainda estava lá, a espiar... Os meus olhos negros; não naufragar... Vulnerável pressentia o descortinar!
Deste labirinto insólito que flutua... O fim, talvez, afinal, que preceitua... Incólume sob decepção que extua!
Nas miríades do palco que se atua... Indelevelmente exposta; toda nua... Na calçada da fama que s'insinua!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/04/2012
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