Numa torre de areia construi sonhos...
Com rajadas e tempestades de euforia...
Ao arrastar-me deambulante em agonia;
Enclausurando-me sidéreo sob refolhos!
Destituído no nada sob nevasca cortante...
Chego a ouvir o tropel da noite que rugia...
Estridente, lá do alto, que também varria,
O vento ensandecido num céu viandante!
Desilusão que s'enredou na fuligem...
Esvoaçante sob cinzas pelo infinito...
Ao encarcerar-me no pó em finos nós!
Plasmado no ilusório, muito além...
Onde o ser incólume exora um grito...
Destarte estarei livre dos elos e castelos!