Quando os olhos marejam rasos d´agua...
os pensamentos submergem na saudade...
emoções são afogadas sem dó nem piedade
turvadas de tristura que deságua!
num turbilhão de langor qu'estradam
infortúnios e silêncio que aziagam...
desafortunadamente, sem ressalvas;
aterrorizando sua mente qu'entravas!
no labirinto do corpo na insanidade
fragilizado s'entrega na temeridade...
na expressão que desatina sob elegia...
transformar o destino em drama ou tragédia;
na ampulheta qu'enceta o descortinar...
do tempo p'ra não mais naufragar!