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Na podridão dos mundos inferiores
Por entre, lodo, chorume e vermes,
Deambulantes - que escorrem fétidos,
Na correnteza espúria sob suplícios!
Queimando a pele quase morta em cortes
Numa combustão acelerada em lotes...
São incinerados c'mo peste, cancerosos;
Restos mortais destes seres, perniciosos!
Que s'esvaem numa tórrida fumaça...
Que pútrida, pouco a pouco, embaça,
A carcaça humana em resíduo penitente:
Ossos, pele, vísceras e sangue...
Troncos, cartilagens, em azorrague...
Que s'evaporam funéreoss. Avidamente!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 21/05/2012
Alterado em 21/05/2012
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