Textos
Sonetos
Ser feio é minha lúgubre sina...
O bom é que ninguém me azucrina
Durmo cedo e não faço nada...
Sobrevivo numa dor desgraçada!
Não sou atraente nem gostoso
Corpo franzino e bafo horroroso,
Sou esquisito e fáquir da feira...
Pois, não possuo eira nem beira!
C'mo vento e bebo poeira na estrada
Subverto-me dos meus pecados...
Nas bordas das noites invernadas!
Sou uma assombração do nada
Uma remota proposta dos lesados
Que vivem solitários nas calçadas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 21/05/2012
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