Só eu sei o que passei em seus braços
O quanto guardei os pulcros traços,
Na memória e no desenlace de nós dois;
Somados a solitude nas noites sem sóis!
Só eu sei o que vivi da ilusória paixão
O quanto chorei e sofri em vão,
Ao armazenar decepção e dissabores
Nas artimanhas e nos falsos amores!
O tempo passou c'mo um furacão
Arremessando-me neste alçapão,
Ora prisão sem fundo e sem chão!
Reservando-me um sim ou um não?
Sofrível e dilacerado sem compaixão
Dest'arte - só queria o seu perdão!