Não quero a sua louca metade
Dividida e cuspida na saudade
Que nos refugiam sem tréguas...
Nas trincheiras das mágoas!
Não quero o sarcasmo que apregoas
Na batalha ardil que aquinhoas...
Ao rogar-me pragas com crueldade
Quando cospe voraz toda fealdade!
Quero livrar-me desta dor fementida
Ao perambular sofrível e colerizada
Pelas esquinas e becos destruídos!
Ao dissecar, o amor e a paixão, aluídos
Da minha ilusão perdida em haveres,
Na luta renhida quando me feres!