Elzana Mattos

Gotas Acesas -  que jorram infinitamente...do meu ser!

Textos




Não quero mais a palavra fria
Nem o silêncio lacrimoso...
Cheio de expectativas,
Em razão de epinefrinas e endorfinas...
Que sou obrigada a conviver
Diariamente sem esquecer.

Drágea por drágea,
Goela a baixo,
Prá me livrar das oscilações,
Intermitentes - que assolam meu ser,
Em razão da epifania recorrente,
Insólita - que corroí o cérebro,

E o coração,
Que sob exaustão,
Se debate em labirintos.


Não quero mais a palavra fria
Que se cala bem sequiosa...
Inundando-me assombrosas,
Sob arroubos desenfreados,
Dos meus fantasmas...
Estranhamente - Inquilinos,

Visitantes - recludentes...
Que vagueiam sorrateiros,
Nos terrenos desérticos,
E miríficos dos sentimentos
Sofrivelmente. Desoladores.

Num concerto fúnebre,
Na equação inexata,
Desequilibrada...
Do meu coexistir.

Sem chão ou ilusão,
Sem poesia ou porvir,
No quase nada...
Do agora - que restou,
Ao executar esta partitura
De horror... E amarguras,
Dedilhadas...
Irrefutavelmente,
Só - Por Mim!







Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 01/09/2012
Alterado em 01/09/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras