Eu perdi...
Eu perdi minha alegria...
Perdi meus guardados,
E até os sonhos vicejados,
Numa tristura que dóia...
Eu perdi minha fantasia...
Ao singrar d'alma em letargia,
Mas no fundo foram selados,
Todos os meus anelos em pesadelos!
Ora, legado ao infortúnio...
Viver na amargura e martírio,
Desaguando... Compulsivamente!
Lágrimas salgadas sem refrigério...
Ao pernoitar incólume nesse calvário,
Quiçá, ainda terei forças...Doravante!...