Anjo! Devassa esses céus ingratos!...
Que de repente escureceu,
Divagando à toa pelo breu,
Ao ceifar o brilho dos olhos teus!
Seja àquele que ressoa nos campanários
Ao badalar dos amantes sob fascínios,
Tiritando à paixão que se encolheu,
Na gruta vergel que sempre o acolheu...
Com buquês radiosos de carícias...
P'ra dulcificar esse momento,
Nas asas do anjinho torto!...
Que voeja pelos céus às escuras
Tateando sob encantamento,
O amor singrado d'outro Porto!...