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Chora minh'alma em presságios!
Na envergadura dos sortilégios,
No egresso degredado das noites,
Embriagado na urdidura dos açoites!
Sofre minh'alma sobre fardos...
Ao imolar do corpo sob petardos,
Funéreo e castigado, destarte,
Nos despojos dos pernoites!
Q'uinda chora outras lágrimas?!
D'outros tempos nas amálgamas,
Que desterram outros motes!...
Na marmórea lápide dos transeuntes...
Que trafegam na câmara mortuária;
Na morbidez hóstil da própria história!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/10/2012
Alterado em 05/10/2013
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