Quanto pesa ainda a minha dor?
Talvez, um mar de desamor!
Quanto pesa a minha tristeza?
Destarte, uma cruel correnteza!
Quanto pesa o meu silêncio?
Uma mina escura de suplício.
Quanto pesa esta sua mentira?
A revolta que se transpira.
Assim, entre pesos e feridas,
Eu vou vivendo flores mádidas,
Ao sufocar profundas iras!...
Assim, entre pesos e liras,
Eu vou tocando a minha vida...
Sitiado nesta sobrevida!...