O abafado da hora, agride, ensombrando...
mádidas flores, que murcharam;
no velário da memória, que chia,
um chilreado lacrimoso, que perdura.
Não se ouve mais o gorjear leve das passaradas,
E o canto das cascatas....adormeceram;
não há mais ilações, desvirginadoras, nas madrugadas.
E os véus enevoados, se desfazem...
dissipando lembranças, no arquejar da vida;
que prossegue...sem fazer barulho.
E, lá do alto, dos precipícios dos mortos,
ao qual me entrego:
reviro a minha cabeça torta,
de bicho do mato - que se confunde,
com a torrencial indecisão do corte.
O ar vaporizado me consome...
na chama exposta dos meus desenganos.
O abafado agora me sufoca em correntes sangrentas vermelhiças,
amortalhando a carne putrefata, dos meus achismos.
Deverasmente restituidos...
das entranhas malditas dos meus submundos.
Consorte, estabelecer-se-ia, o verdadeiro axioma,
àquele que, se mistura e se depura...
mesmo em se tratando do fracasso ou desconhecimento,
da complexidade e mordacidade, que se projeta;
na pobresquidade, initraduzível, em que se vive.