Camicaze Moderno!
Um avião risca o céu nimboso e rubente...
Um piloto se prepara para o pouso da morte,
No último passeio, ao alvo, dirigido...
Explosão absoluta - sem gemido!
Na cabine dos mortos-vivos ao qual se entregam...
Dando lugar para a egoesclerose...
Dos falsos valores que o perseguem,
Ao customizar ações maléficas numa simbiose.
Ao realizar o mimetismos do piloto - camicaze,
Sobrevoando decidido num bombardeiro - de ida sem volta,
Explodindo seres inocentes; extirpando-os em síntese;
Para justificar tantos outros desatinos -
(do qual não negam) sob revolta!
Oh! Insigne ser abjeto que se presta ao genocídio!
Não vês que estás carregando como voluntário,
O peso incomensurável da arrogância...
Que se traduz a intrépida e velada violência,
Daqueles que sobrevivem da desgraça - humana (nos submundos)!
Vós que sóis seres rastejantes e excumungados,
Que alçam voos fatídicos dum submundo atéu...
Saibam que jamais poderão encontrar - um outro céu:
Àquele redesenhado: cópia carbonada pelas mãos de Deus!