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Corredor da Morte!
 segue um homem - cabisbaixo...
correntes por entre punhos e pés
segue um bicho meio acuado...
num corredor escuro sem volta!
segue um homem - espectro de lixo
sem vez e voz, labiríntico grito...
ensurdecedor ruído, de tanto doer
emudecido, de tanto sofrer!
sua sentença foi marcada
seu destino foi selado...
não há mais a quem recorrer?
O sinal está de novo fechado...
a sirene tocou bem alto!
sua última refeição regalada
sua oração, mal dita, rechaçada
nas paredes íngremes, martirizado!
e lá se foi... mais um homem sem rio
e lá se foi... mais um bicho no estio,
urrando... as dores do mundo - perdido!
ao expirar, o seu último, suspiro!
adormeceu, hibernou, profundo.
Subiu Subiu e Subiu sem rumo...
e serenou inglório, sem prumo.
ora vige estrelas des (consteladas),
no buraco negro, fadado...
pela in (justiça) terrena sob arena,
pobre e vil, mecenas - des (patriado)!
segue o homem meio homem
que consome tudo e nada...
ossos, sentidos, overnight
tombou tombou tombou...
e ninguém... mais o viu...
espasmo frágil, curto pavio,
rastro fatídico e infecto
no claustro maldito...
e subumano, desse Rio.
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 04/10/2013
Alterado em 12/10/2013
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