devolver a sua face despida
como um escultor do silêncio.
burilar, moldar, aquecer
afogar, rasgar e furar
faz nascer a flor de vidro
o sol de barro
o olho d'água
tomates azuis
girassóis vermelhos
voluptuosamente nacarados
tocar-te
fundir-se evocar
o desconhecido.
despido de ideias
beijos e açoites.
esculpir com os dentes
a morte
ou à vida...
ter o poder
onisciência
onipresença ser
divino.
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/02/2014
Alterado em 03/02/2014