Elzana Mattos

Gotas Acesas -  que jorram infinitamente...do meu ser!

Textos

                 
 
             
                               O Enigma ser (Guilha):
 
No enigma do tempo invento-me ser- Guilha:
            Escrever com os dentes afiados em pedra rústica,
    Des(embrutecer) - um par ressoante de palavras des (avisadoras),
                     De outras margens pecaminosas ou sacrossantas,
 
 
                                         Em flutua (citações) de
 
                                                 Outras ordens;
            Na bamba perna quebrada de silêncios prenunciadores,
                          Que boca a boca toca numa linguagem re (versa),
                                            Des (plenas) mente e,
     Tocando ( aguda) -mente no convés d'ourado...dos pensamentos...
     E, o Cosmo (totalmente) exposto se contrai - sergu'ilhante;
   Se mostrar por detrás das rochas lendárias que são escavadas
                                           Borde(jantes)...
               no prato frio que se come des(dentado);
              e consigo vai sob cordoalhas extremadas...
de feixes desvirtuados, na flux que o absorve e se move suspenso;
                         na hora que des(cintila),
                                              ...TUDO...
              Também em disco suspenso que se contorce...
de in(flutuações) quilométricas jactantes, que, joeiram pelas beiras,
              cuspindo fogo cerrado... aberto em céus de espinhos...
        E o inferno de tua boca na minha palavra - cospe por rede(moinhos)...
Ontem, mais que agora, bebi sergu'ilhando, gotejante... vinho dos   Portos, mornamente encorpados pelo tempo;
na tua pouca crença de taça trincada pelo ecos mornamente estridentes... da coisa na coisa;
E, o relógio sísmico, troveja teares transbordantes... no rio de Dante -                         (deslizante e ferrenho),
Garganta presa a dentro, - onde se revela; e ao beber o hálito doce amargo dos vinhais da experiente e volátil,
                     Portugal... das nossas sombras;
Dantescas por vezes e, visivelmente, ostra-marcado por visitadores e
Visionários sem termo, que, ora, à margem se distorcem
                           e contorcem linguagens -
fragmentadas, e desestruturadas de outros vórtices; e mais ainda,
uma voz rouquedante... que não fala, vige... e se despe, de outra margens "palavrescas" de sentidos
tortos por vezes; - bem o sabem, mas des(compromissados) de outra vertentes...
(Onde a palavra ao morrer se des (encanta), ressurgindo na boca trava- língua, de gato manso; e de-sem-boca -
sed'ilhada... Também, na tua boca de Índio!)....
 
De Elzana Mattos
 Ao Poeta & escritor
      Luís Serguilha
                 
 














 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 10/04/2014
Alterado em 05/06/2014
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