JURO
Juro que o silêncio dói dói mais e me tortura;
e sob mares de vazios me encharco de ensombradas nuvens predatórias - cortantes, que se agigantam de dentro para fora de mim, sem eu mesma sentir; assim, vejo-me vagando vagando
vestígios velados sob miasmas copiosos que se avolumam;
e eu, regurgito, engasgo, cuspo, sem dó de mim.