(Ao amigo, Joseberto Ribeiro Cruz)
Ó Poeta, Antena D’alma
Ó Poeta, tu és a antena d’alma humana!
Tens sem si, o pulsar e o equilíbrio da aurora...
E, a vibração do porvir que enceta.
Foste dotado do néctar dulcíssimo da poesia...
Para abrasar o mundo e cumprir esse papel,
Ao mudar o tom e a cor dos sentimentos.
Assim, seguirás infante!
Sem pestanejar, diria!
Para compor sabores e prelúdios,
Tecendo... manhãs e noites,
(inebriantes – diamantes),
Por sendas flamejantes...
Por ser Poeta, podes sim:
(tudo conter e reter em tuas mãos),
Ao escriturar...
Da tua pena gentil,
Por ser poeta ––,
O Sinal do Tempo...
E do espaço
Que, transcende...
E se abre em órbitas,
Ao Beber e Ouvir,
Estrelas!