EITA, nêga fulô...
Por onde você andô?!
Deixou-me em prantos,
A verter água dos óios...
Mareados... borocoxô,
Nem ao menos, me procurô!
Fique muito avexado,
Desarvorado,
Sim, sinhô!
Que nêga abusada,
Nem por mim... perguntô!
EITA, nêga fulô...
Sua mão para esposar,
Toda cidade convidô!
Mas você dissimulada,
Nem por lá... se dignô.
E fugiu com o sargento,
Da milícia do coroné,
Que bateu em retirada,
Roubando-me a mulher!
EITA, nêga Fulô...
Nem por mim... perguntô!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 10/03/2011
Alterado em 08/07/2011