Eu e o Rio...
Na turbulência do rio
Um nó na garganta - ecoa.
O corpo estremece,
A alegria fenece
Na correnteza sombria.
Um coração exausto,
Parte - por ribanceiras,
Sem direção.
A procurar - por um oscilante - olhar
Nas corredeiras da solidão.
E, no doce amargo das águas,
Imagens são projetadas...
Trepidam ondas em desalinho
Onde me perco e me confundo
Com a tristeza em movimento
Que desaba e desagua,
Nas cachoeiras do infinito...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 21/03/2011
Alterado em 08/07/2011