Viajor...

Desce agora e chora implorando a mãe natureza!
Que te guarde dos desenganos e desvelos terrenos;
Que te cure dos males e das dores infindas - mundanos;
Mesmo em dias de chuva, temporais, vendavais, sem beleza!

Desce agora e grita estridente - pleno em beleza!
Diante dos ventos longínquos e mares intempestivos de tristeza!
Mesmo em tempos de raios, trovões, decepções e incertezas!
Desce agora e vai-te altaneiro com viajo mor em rutilantes estrelas!

Desce apenas e segue simplesmente como navegador do tempo...
Desbravando estrelas, cometas, planetas e constelações...
Como um sábio rei, plebeu ou poeta, não importa, se há divagações!

Desce agora e estarás completo da conciência cósmica que encerra;
Mergulhando-o em gotículas etéres que se difundem n'alma do ter;
Deixando-o mais completo e reaver - toda candura do teu ser!