Sonata...
Acordar com a poesia no ar em Sonatas de Outono na luz dos poetas,
Que acendem faróis d'alma na cidade que desperta... sobre a pressa,
Por entre, carros, buzinas, metrôs, e gritos, nas ruas que não cessam,
Visivelmente, mergulhados e enclausurados... em solidões - insólitas!
Acordar com a poesia no ar do poeta que dedilha notinhas iluminadas,
Sob os letreiros espalhados pela cidade em néons, a reluzirem sentidos,
E acordar o silêncio, de mundos, quintais, e muros, em fogos cruzados,
Pela má sorte... em subsistirem em corredores... infindos em lamas!
Ao som da sonata que canta em chuviscos nos meus olhos, velada,
Percorro oceanos inócuos de esperanças, a decifrar, a partitura da vida,
Que espera em meio ao túnel, em meio ao lixo, restos de uma sobrevida!
Que ficou na partitura, e no coração do poeta, que toca, solitário,
Intemerato, a canção inusitada, que deseja... sentir e executar,
Em Sonatas de Outono para o mundo inteiro ouvir, e se elevar!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/06/2011
Alterado em 08/07/2011