Oh! Quanta saudade, diz o poeta errante...
Da musa madrepérola à deriva que ressente...
Nas praias do infinito que fere mordaz...
Marés lacrimejantes que me afogam, voraz!
Oh! Alma sedenta de ti nos meus braços de Orfeu,
Vem apagar a sede audaz do nosso ninho de céu,
Momento divinal que nos convidam na pujança...
Caminheiro assaz na aurora que balança!
No riso breve a tinir soluçante em preces, retidas,
Suplica votos em liras a solfeja pulscros encantos
Na folha leve que esvoaça pelo ar em vicissitudes!
Tiritando estrelas que ecoam vozes partidas,
Que exalam em meu poros sedentos...
Da tua pele âmbar que me seduz em sacritude!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/06/2011
Alterado em 19/08/2011