Há de ter momentos festivos na hora do adeus!
Envolto em sedas, adornos, e rendas francesas,
Decorar o teu colo e tuas formas tão femininas,
Na alcova nupcial que te espera em delírios!
Há de ter sensações recrudescidas n’alma revoltosa
Há de existir em algum planeta um rastro de ti,
No ressurgir da vida sob cinzas, que não senti,
A dor que me invade ao estremecer-me, insidiosa!
Ao teu pulsar de deusa me entrego...
Diante de ti, me reviro, em folhagens secas,
Diante de ti, esmoreço, em prantos e várzeas!
Esvair-se em sangue e brasas apagadas, ora cego!
Revirar tudo enfim, dentro de mim, em sestas...
E se dar por satisfeito com tanta beleza, que refrego!