Morrer...
Morrer profundo na intérmina presença,
Na qual deságuo em espírito impuro...
A sofrer imerso em infortúnios na pujança...
Sem ao menos ter a noção do porto seguro!
Desponta-se em mim um turbilhão escuro,
Que rutila em preclaro virginal que alcança,
Um intemerato arco-íris que agora conjuro,
Para fechar-me em outra vida em bonança.
Pois na jornada que findo desalmada,
Ainda espero reviver n’alma encravada,
Um novo porvir de se estar certo e tão perto!
A Penetrar na imensidão dos céus em coros,
Feito lua mansa que suave brilha em ouros,
De alma errante a peregrinar inglório - mortal!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/07/2011
Alterado em 14/07/2011