Furtivamente...
Furtivamente não falarei da morte...
Que se enclausurou nas profundezas terrenas,
Nem ficarei inerme aos rumores rupestres,
Nas cavernas entulhadas do solo...
Furtivamente não cantarei minhas dores,
na miragem dos desertos...
a transpirar odores - indeléveis,
na poeira que se eleva - fungível.
Que escapa levemente - furores
a tamborilar densos versos
dores d'alma...
sob túmulos velados!
Encontro-me e passo - tangível
nas entranhas da terra
em sepulcros crassos!
A orbitar planetas...
e novas esferas
na quietude
da hora
Que dorme!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/07/2011