A luz do horizonte me invade...
O coração se ajeita furta-cor na tarde
Não vejo sentido na vida que arde...
Uma dor esquisita inane, covarde!
Versos soltos são lançados...
No rio que se enevoa, sozinho
Na manhã perdida são içados...
Segredos, dores e sonhos do ninho!
Ao vislumbrar outras manhãs...
Refugio em pedaços curtinhos...
Do peito queimado em lenhas!
Brasas apagadas em cinzas, incender...
Na inscrição do tempo que se protela,
Azorrague do ser que chora e se revela!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/07/2011
Alterado em 14/07/2011