Na folha esmaecida do dia plantei alegremente...
Um pouco de tinta na luz do tempo que fala,
Para florir em pétalas brilhantes, docemente...
Nos teus olhos luzentes, o traduzir que exala!
Palavras foram grafadas a esmo e não calam
Na esperança de inçar lindos versos ridentes,
Querer incontido nos lábios trêmulos, rubentes,
No rumor do crepuscular ferido que trescala!
Sentimentos que foram jogados ao vento sob neblina...
A tocarem levemente a luz do poeta em aromas e luas
Que sem tempo consumou e se eternizou... divina!
E o tempo enamorado da tez lunar... ficou,
A traduzir sentimentos vastos na lousa fina...
Que suavemente se revelou - E não mais... recuou!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/07/2011
Alterado em 17/07/2011