No reflorir das imagens no céu sob florada...
Pus-me a olhar o teu corpo indélevel, deitado
Na relva leve que cortava o teu pulsar, cerrado
Na pele macia que reluzia... aveludada!
Sob esculpir espraiado na penugem que retomas,
Na conversão de seres indefinidos sob contornos,
Na beleza das vestes de deusa em nuances mornas...
Que delineiam dizeres que acordam em formas!
Ao remeter em inscrição milenar - ora aberta,
Os sentimentos das horas incontidas, incerta
No semear sussurros em solo fértil aos ventos!
Ao eternizar teu corpo que jaz casta...
Na vida insossa que por si só... me basta,
Reacender na memória os teus encantos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/07/2011
Alterado em 15/07/2011