Nas ervagens do infinito me prostei em regaço do ser
Ao ver-te tão fria e descomposta na hora do adeus...
Meu olhos tremeram em gélidos rumores ateus...
Ao não compreender - a dura pena em te perder!
No silêncio da partitura em alvuras celestes
Reservei-me aos prantos ao molhar o papel,
Por não conseguir dedilhar os últimos acordes,
Da sonata funesta que executo em Torre de Babel!
Fiz-me em farrapos humanos, ao despi-la...
No suspirar incontido do meu ser que brama
Ao entregar-te gentilmente... Uma rama!...
Para enfeitar o teu corpo silente, ao fitá-la
Inerte do meu olhar que chora... E clama!
Incomensurável, saudade que me toma!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 15/07/2011
Alterado em 15/07/2011