Ai! Como dói estar aqui desprovido de esperança
Na Catedral do Amor sob juras e lamentos...
Ao assistir o enlace dos noivos fremente, sedentos
Que se entregam nos braços do amor em crença!
Que sejas imortal e siga o seu curso natural, e pregai...
Ensinamentos - na hora alvissareira... conscientes...
Ao ouvir os sussurros ardentes, gotejantes, de amantes...
Diante do sim, aos pés do altar, em prece, por Deus, rogai!
Ai! Como dói saber que um dia... vivi e perdi, assim
A doce poesia do amor que havia dentro do meu ser,
Hoje, sepultado em mar sangrento de dor e fenecer!
Que a terra me seja leve quando partir desta vida... enfim,
Ao reservar um pouco de pujança, pois, não posso mais querer...
E quiçá, deixar inscrito em memórias, o que restou do meu viver!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 15/07/2011
Alterado em 15/07/2011