Florada...
Quando o sol na sua resplandência de rei ilumina e fascina...
Em floradas nas serras alvissareiras que simplesmente aceitam
O coroar do calor em suas vestes na seiva que se apascentam
No trepidar que aquece as rútilas folhas na paisagem que rumina!
Então, escuto os bramidos da terrra em orvalhada que se pinta
Na tela do Excelso pintor a debuxar esplendorosos rastros...
Penugem, chuva fina e neblina em arcos celestiais e castos...
A retumbar êxtases de glórias na florada que encanta!
Eu vejo na imensidão um coral de cores se aninharem no infinito
Banhando as fontes e várzeas e enfeitando o ar sereno que fito,
De alvissíma brancura ridente em deleites espalhados ao vento!
Bendita Aurora recoberta de flores e justa cena que pinto...
Na temperança que me invade jubiloso ao presenciar o inscrito,
Irromper veloz em horizonte intenso no oscúlo estelar que pressinto!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/07/2011
Alterado em 16/07/2011