Oh, que grande ilusão que me sufoca...
Aluídas nas profundezas do eu que chora
Na dor intermitente inglória que ancora...
Longínqua nos abismos que evoca!
Oh, tristeza que me comove em sanhas...
No entrevar das dores medonhas...
Que corroem meu ser em sombras...
Resvalar que aterram sonhos em lamas!
Não me julgues friamente em pálido traço
Açoitando esse sentimento em puro aço,
Masmorras oscilantes que dormem em orbe!
Sejas transitória no meu peregrinar que enlaço...
Reverberações que implodem o meu triste fracasso
Em cascatas na pura luz a me guiar que sobe!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/07/2011
Alterado em 26/07/2011