Harpas são elevadas aos píncaros da memória...
No ressoar vibrátil, magistral que se prendem
No cinturão astral que em véus se estendem
Feito bailarina com os pés na via-láctea em glória!
Rodopiando compasso sonoro que inflama
A melodia do dia que acorda e balança...
Eflúvios d'alma que exorta flebil em trança...
Eflorescências estelares que evolam d'alma!
Na silência que apraz e retrai o próprio vento...
Gotículas de céu abrasador ao tremular refulgente
No firmamento abissal que eleva o sentimento!
Ao se integrar no cosmo universal, atento
Na serenidade em se estar alvinitente...
E pertencer a partitura que ora, reinvento!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/07/2011
Alterado em 16/07/2011