O louco quando bate à sua porta...
Fica à espreita insano para dar o bote...
No escarnecer da morte quando o abate,
Assenta-te voraz em tua casa quase morta!
Deita-no sob os escombros selados em suplícios
Na rede da insanidade do corpo em fogo cruzado
Quando resvala putrefato, sozinho, desamparado
Nos inferno inscrito d'alma em algemas, atados!
Pobre louco, profano, que ceifou muitos dores...
Na calada das noites nas profundezas dos infernos...
Ao rechaçar sua tosca vida na trepidez dos perversos!
Roubam-lhe o pão, roubam-lhe a carne e alma em furores
Pobre infeliz que cospe o fel dos tormentos em invernos...
No fenecer que o cega em ruinas e escuridão, pretensos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/07/2011
Alterado em 20/07/2011