O rio se fechou nas encostas brevemente, levemente...
Nas profundezas do meu ego peregrino... tão ínfimo,
Desfolhou-se em folhas semimortas, enterrando-as em limo,
Rio da minh'alma aflita que se foi em corrente - fremente.
Onde deixei o meu sentir peregrino ao refletir silente?
Medo infindo na hora primeira que me confunde, atroz
Em sonhos ao escorrerem nos veios da terra, veloz...
Desalinha-se em ventos intensos no ressurgir, intermitente.
Intermináveis agonias que me salgam no puro sal da vida...
Nas areias brancas das consciências revistas em sangue e pó
Fenecer dos sonhos na memória que se escoa lentamente...
Sem pedir concessão ao abutre de plantão que revida...
Ao mostrar-se indefeso na hora da partida em atado nó...
Dos sonhos inscritos nas margens d'alma, desafortunadamente!...